Tradução

O final de mais um ano se aproxima e chega a hora da fazermos a “contabilidade” dele.
Este é o último post de 2015 e o assunto é sobre mudanças porque desejamos que isso aconteça no próximo ano.

Estamos vivendo na era do imediatismo, tudo muda e muito rápido, tecnologias novas surgindo a cada dia, o celular que você comprou a seis meses já está obsoleto. Estamos sempre correndo, atrasados e acabamos tropeçando em nós mesmos, nas nossas vontades e nos nossos objetivos. Queremos tudo para “ontem”. Até as crianças estão adultas cada vez mais cedo. Temos pressa e estamos sem tempo para aquilo que nos traz paz e alegria.

O mesmo imediatismo está acontecendo nas relações pessoais e na conquista de objetivos tanto na vida pessoal quanto profissional. Em decorrência disso, surgem as frustrações, o estresse, a fadiga crônica, o desânimo, aumento de peso, não conseguem fazer refeições equilibradas, pois até para comer, tem pressa. E nessa correria acabam se “perdendo”, ficando sem rumo, como um barco à deriva, deixando-se levar pela vida. Desesperançados, desmotivados, desnorteados e, algumas vezes, com sentimento de culpa.

Imagine que você recebe a tarefa de organizar uma determinada casa. E ao entrar nela se depara com um caos total, TUDO fora do lugar e muita sujeira. Ao ponto de você olhar para os lados e não saber por onde começar. Após uma análise superficial da situação, decide começar pela cozinha. 

Começa a arrumação e se dá conta de que precisa de água para limpar algumas coisas ali. Vai até a área de serviço em busca de um balde. Consegue avistá-lo no meio daquela bagunça, mas para alcançá-lo precisará retirar todas as caixas e entulhos que estão na frente dele. Após afastar aquilo tudo, finalmente chega ao balde. Ao abrir a torneira, percebe que não sai água. 
Precisa abrir o registro que está fechado. Sai em busca do bendito registro. Finalmente o encontra, após alguns minutos de busca. Ele estava “escondido” atrás de alguns objetos deixados no pátio. Precisou fazer um pouco de força para movê-los, mas o encontrou. Ao tentar abri-lo, se dá conta de que precisará de alguma ferramenta, pois ele está bastante emperrado. E você pensa – onde vou encontrar algo para fazer isso? Lembrou que viu uma caixa de ferramentas no meio da bagunça, mas onde?
Sai à procura e, depois de muito tempo, a encontra e consegue abrir o registro. Finalmente, tem água na casa.

Nesse momento você se dá conta de que está anoitecendo e você passou o dia todo executando tarefas, algumas bem pesadas, e que está cansado. E ao olhar para a cozinha, ela está do mesmo jeito quando você decidiu iniciar a organização da casa por ela.

Qual a sua reação? Tem a sensação de que não fez nada o dia todo? Fica desanimado ou desesperado, pois não consegue perceber uma solução para resolver aquela situação? O que fazer? 

Primeiro, precisará de um planejamento com metas claras e objetivas. E acima de tudo perceber a situação como um todo.

Continuando com a imaginação… Pense que você consegue ver a casa do alto, sem o telhado. E daquela posição estratégica, você visualiza o todo e isso lhe permite planejar e montar o “quebra-cabeça” da organização. O que precisa ser feito antes e que é pré-requisito ou permitirá a realização de outra.

Vamos analisar outro detalhe importante agora. Quanto tempo foi dado para a execução daquela tarefa. Duas horas, uma semana ou um mês? Consegue perceber como isso faz toda a diferença?

Seguindo um planejamento, ao final de cada dia, poderá ter a sensação de que está avançando, mesmo quando as coisas, ainda, não estão como gostaria. Pode ter a certeza de que, a cada dia, está mais perto do objetivo final, não é mesmo?

É mais ou menos assim que acontece na nossa vida. Queremos realizar muitas coisas, mas estamos com tanta pressa que ficamos presos num emaranhado de coisas e, por falta de metas claras e objetivas não sabemos qual o caminho a seguir nem por onde começar. Muitos não sabem, nem mesmo, onde querem chegar.

O seu cérebro quer ser o seu grande aliado e para isso ele precisa saber exatamente o que você quer para a sua vida. Sem isso, ele ficará confuso e não saberá o que fazer para ajudar. Melhor, então, não atrapalhar e ficar fechado para qualquer mudança – conclui ele.

Já estou com 40 anos e não tenho mais tempo para alcançar meus objetivos! – alguns dizem isso, apesar da ciência afirmar que temos condições de viver até os 100 anos, graças aos avanços da medicina. Então, essa pessoa tem, apenas, mais 60 anos pela frente para alcançar seus objetivos. Será que é pouco?

Aposto que está pensando que ela não terá a mesma energia e nem saúde nesse percurso. O que ela está fazendo agora, para que tenha? Gerencia seu estresse e sua ansiedade? Cuida da sua alimentação? Pratica alguma atividade física?

Além de termos um planejamento, precisamos assumir o compromisso com as mudanças que desejamos. O que eu desejo fazer está congruente com o que eu preciso fazer? Eu aceito, inclusive, as partes mais difíceis da mudança ou prefiro ficar na minha zona de conforto?

O nosso comportamento está de acordo com o que acreditamos. Portanto, quando você não acredita que o objetivo possa ser alcançado, ficará somente na expectativa dele e sem esperança. Quando acredita que é possível, porém somente para os outros e não para si mesmo, surge a desmotivação e a indiferença. E quando não acredita na sua capacidade para conseguir, vem a frustração, sentimentos de injustiça ou de vitimização.

Inicie o ano escrevendo as suas metas de maneira objetiva, com muitos detalhes e defina uma data realista e possível para isso acontecer. Estabeleça as estratégias, o que precisará ser feito para que isso se torne uma realidade. E acredite em você, na sua capacidade. Vá buscar o que falta para conquistar teus objetivos. Um profissional de coaching poderá ajudar, caso você não saiba por onde começar.

Passar num concurso público ou na OAB está na tua meta? Falar com segurança diante de outras pessoas poderá facilitar uma promoção no seu trabalho? 
Podemos ajudar você nessa conquista com os cursos para gerenciamento emocional para provas e concursos, para falar em público e para o estresse e ansiedade. Onde usamos diversas técnicas de Programação Neurolinguística e PSYCH-K, uma poderosa ferramenta para quebra de crenças limitantes. 

O importante é você saber que existem alternativas e soluções.
É preciso querer mudar, saber como mudar, se dar a chance de mudar, sendo que, antes de qualquer coisa, é preciso acreditar que pode mudar algo em sua vida e colocar “ordem na casa”.



Dando continuidade às postagens no blog, vamos conversar sobre alguns conceitos básicos e de muita relevância.
Precisamos entendê-los para que consigamos assumir o controle de nossas vidas e das nossas emoções.
Um dos pressupostos da PNL (Programação Neurolinguística) é que o mapa não é o território.
Na geografia, quando vemos um mapa do Brasil, estamos vendo uma representação do território e não o território em si. 

O que isso significa na PNL? 

O território são as nossas experiências. Recebemos as informações através dos nossos sentidos. Estas passam por filtros que cada um de nós possui internamente, que são formados por nossos valores, crenças, princípios e regras que estabelecemos ao longo da vida.

Após a filtragem teremos a “nossa” realidade. E, consequentemente, geramos sentimentos que podem ser de alegria, medo, entusiasmo, etc.
O mapa é, portanto, a percepção que temos das experiências pelas quais passamos. E isso nos diferencia das outras pessoas, pois cada um tem filtros diferentes e, consequentemente, constrói mapas diferentes a partir de uma mesma experiência. Para que consigamos fazer mudanças nos sentimentos que temos diante de uma experiência, precisamos modificar nossos filtros.

Cada pessoa é responsável pela criação do seu mapa. Você é o único responsável pelos seus sentimentos, quer sejam eles negativos ou positivos. Aceitar isso lhe confere poder para mudar o que quiser, pois não depende de mais ninguém. 

Quando vemos palestrantes eloquentes e outros com medo do público entendemos que a diferença entre eles está no mapa mental de cada um. A realidade é a mesma: falar em público. Porém a forma como percebem a experiência é que os diferencia. 

A vida é feita de escolhas. Enquanto você continuar a fazer o que sempre fez não mudará os resultados.
Nas próximas postagens daremos dicas para trocar os filtros e alterar suas crenças.
O que é uma crença? É a certeza que você tem sobre alguma coisa. Aquilo que você acredita.
Você fica nervoso quando está falando com duas pessoas? Certamente não, mas quando esse número aumenta a situação é outra, não é? Isso é crença. Consegue ver alguma lógica nisso? Crença é assim mesmo, sem lógica. Você acredita e ponto final.
São as nossas crenças que estabelecem os nossos limites. Para irmos além e aumentar as nossas possibilidades precisamos modificá-las.

Pense no que você acredita quando se vê como um palestrante? O que você quer manter? O que você quer jogar fora?
O que você quer pensar sobre o seu futuro? Você pode decidir em que vai acreditar.
Lembre-se que cada pessoa assimilará nossas mensagens de diferentes formas, conforme o mapa de cada um. Uma dica poderá ser mais efetiva para uma pessoa do que para outra.

Você não gostaria de perder uma grande oportunidade na sua vida, não é? Acompanhe nosso blog, pratique todas as dicas. Você naturalmente vai perceber que quanto mais pratica, mais chega perto dos resultados que espera.


Nosso blog será construído junto com você.
Adoraríamos saber a sua opinião sobre esse post. Você podia escrever um comentário … agora :)

Até breve!

Ser um profissional de sucesso e bem remunerado, certamente, é o desejo de qualquer pessoa. Há algumas décadas bastava ter um curso superior para garantir isso. Hoje, não é mais assim. 

As empresas também precisam se adaptarem às novas exigências do mercado. Vários “gigantes” desapareceram em tão pouco tempo. Lembra da rede de lojas Arapuã, Mesbla, Mappin, Vasp, Transbrasil, Manchete…?

Este post é sobre uma das habilidades que tanto se fala para alcançar o sucesso profissional e até mesmo pessoal e familiar: a proatividade. Muitos confundem com iniciativa, no entanto proatividade vai mais além disso. 

Afinal, o que é ser um profissional proativo e porque isso é um grande diferencial? Qual é a visão das empresas sobre isso?
A primeira pessoa a definir tal termo foi o psiquiatra judeu Viktor Frankl, sobrevivente dos campos de concentração da segunda guerra mundial. Além das atrocidades sofridas, ele perdeu uma boa parte de sua família, inclusive sua mulher grávida. Enquanto a maioria dos prisioneiros acreditava que a situação definia o estado de espírito, ele defendia que entre o estímulo e a resposta está a nossa liberdade de escolha, que como você se sente em relação ao que lhe acontece é escolha sua. "Tudo pode ser tirado de uma pessoa, exceto uma coisa: a liberdade de escolher sua atitude em qualquer circunstância da vida".
Defendia que quando temos um objetivo definido, um sentido para a vida, tudo fica mais fácil. Frankl gostava de citar a frase de Nietzsche: “Quem tem porque viver pode suportar quase qualquer como.” 
No seu livro “Em busca de sentido”, Frankl nos dá um emocionante relato de uma sessão terapêutica que teve com seus companheiros de prisão. Como se pode despertar num paciente o sentimento de que é responsável por algo perante a vida, por mais duras que sejam as circunstâncias? 

Na Programação Neurolinguística há um pressuposto de que “o mapa não é o território”. O mapa é apenas uma representação do território. Da mesma forma que a realidade que percebemos é apenas uma representação dela. Por isso duas pessoas podem ver a mesma realidade e uma delas ter uma percepção positiva enquanto a outra ter negativa. 

O que está a nossa volta é a realidade externa, imutável. Aquilo que cada um percebe através dos seus sentidos é a realidade interna. E isso é peculiar a cada pessoa. Ao trazermos a realidade externa para dentro da nossa mente aplicamos “filtros” que diferem de uns para outros. Nesses “filtros” estão os nossos valores, princípios, hábitos, atitudes e crenças. No momento em que modificamos tais “filtros” modificamos a realidade interna. A realidade externa continua sendo a mesma, o que se altera é a forma como a percebemos.


Proatividade implica em que nós somos responsáveis por nossas escolhas. Nossos comportamentos são resultantes das decisões que tomamos e não da situação externa. Quando esse conceito é internalizado a pessoa para de se fazer de vítima das circunstâncias e passa a ter as rédeas da sua vida.

Os princípios da proatividade são determinação, foco no resultado, encarar os obstáculos como mecanismos de superação, visão estratégica, comprometimento, iniciativa para resolver problemas, motivação para alcançar metas e colaboração com os colegas.
Nós, como seres humanos, somos proativos desde o nascimento e nos tornamos reativos com a educação que recebemos. 


Você sabia que uma criança, até os três anos de idade, escuta, aproximadamente, cinquenta mil vezes a palavra “não”? A educação é voltada para o que a criança não deve fazer e isso favorece o desenvolvimento da reatividade. Quando adulto, espera que algo aconteça para só então tomar uma atitude, se omite, faz somente o que lhe mandam fazer, não tem iniciativa, são inseguros e focam no problema. Para favorecer a proatividade, devemos deixar bem claro o que esperamos que a criança faça

O indivíduo proativo é aquele que se responsabiliza por modificar as circunstâncias, independentemente de elas terem ou não sido originadas por ele. Seu foco está na solução.
Um proativo diz: “Sou bom e posso ser melhor ainda”. Enquanto um reativo diz: “Não sou tão mal assim, há muitos piores que eu”.

Felizmente, proatividade é uma característica que pode ser desenvolvida e isso envolve mudanças e quebra de crenças limitantes. Deixar de lado a “Síndrome de Gabriela”: eu nasci assim, eu cresci assim e vou ser sempre assim.

Por onde começar? 
Busque associar-se com pessoas iguais ou mais proativas que você, que lhe depositem confiança, integrar equipes que comemorem suas vitórias, mesmos as pequenas, questione-se para ver se a sua atitude foi a mais adequada, não fique remoendo culpa quando errar, nem procure desculpas para seus erros. Veja o que é possível fazer para reverter ou minimizá-los e aprenda com eles. Comece com pequenas atitudes e, aos poucos, vá ampliando. 

A pessoa proativa tem mais controle emocional, não se deixa influenciar por emoções como a raiva e a frustração, pois estão focadas nos seus objetivos. Não é impulsiva nem arrogante. 

Quem escolhe como vai se sentir diante dos acontecimentos somos nós. Como você reage quando a impressora não funciona na hora em que mais precisa dela, quando o trânsito está lento, chegou atrasado numa reunião ou um colega fala algo que você não gosta?

O pior é que muitos encontram “obviedade” para as circunstâncias, alegando que “qualquer um no meu lugar agiria dessa forma”. Proatividade requer treinamento do controle emocional das respostas diante dos estímulos. E pode ser expandida para outras áreas da nossa vida: familiar, financeira, social, física, mental e até espiritual. 

O que dizer das empresas, elas são proativas ou reativas?
Muitas empresas ainda têm um modelo de trabalho arcaico e diversos problemas de gerenciamento. Não reconhecem aqueles que fazem mais do que a sua função pede. 
Alguns gerentes têm atitudes de capatazes do feudalismo da idade média. Impõe a cultura do medo. Detestam os funcionários proativos, pois  veem tais funcionários como uma ameça a seu próprio cargo, pois o proativo está sempre estudando, aprendendo e procurando crescimento. 

As empresas com visão sistêmica de proatividade têm mais lucratividade e mais chances de sobrevivência. Sabem que o sucesso na competição depende de ser diferente e não o melhor. O lucro é mais importante que o tamanho da empresa e gerenciar custos é tão importante quanto vender. Possuem estratégias sem arrogância, não acham que já conhecem tudo e que isso é o suficiente. Percebem que precisam dos seus colaboradores, por isso investem neles, criam um ambiente favorável de trabalho, plano de benefícios e de carreira. Pois, quando o funcionário tem apenas o seu salário no final do mês é muito mais fácil encontrar outro emprego. 

Caso você esteja subordinado a um gerente reativo, encare como mais um desafio. Melhor ser assim proativo, a se acomodar ou tentar se adaptar. As melhores empresas estão a procura de pessoas como você. 
O importante é saber que você tem escolhas, não precisa passar os dias amaldiçoando seu trabalho ou a sua vida e torcendo para que o final de semana chegue logo. 

Você que é empresário observe, analise o perfil dos seus gerentes, supervisores e diretores. Eles são proativos? É o seu dinheiro que vai para o ralo se eles forem reativos. A responsabilidade inicial é sua. Você tem de ser proativo em primeiro lugar. Deve colocar as pessoas certas nas funções certas.

Onde quer que estejamos ou façamos foi escolha nossa. 
Saiba engajar seus colaboradores, conheça a sua equipe e saiba a forma correta de buscar o melhor de cada um deles. 
Erros são bem-vindos quando trazem aprendizagem e melhorias na estratégia.

Segundo o professor de marketing Leonardo Araújo: "As empresas reativas estão preocupadas em aprender as regras do jogo. E as proativas criam novas regras e passam dar as cartas da competição". 

Finalizo com as palavras de Viktor Frankl: “Viva como se estivesse vivendo a vida pela segunda vez, e que na primeira você agiu errado”.

Por que as pessoas que tem medo de perder acabam perdendo justamente aquelas coisas importantes, as quais têm tanto apego? Parece que “atraem” justamente o que mais temem. Será que isso é resultante de pensamentos negativos que tanto ouvimos falar? Eles podem nos causar algum dano? O que a ciência tem a dizer sobre isso? 


Os neurocientistas são unânimes ao confirmar que o pensamento positivo pode reduzir o estresse, diminuir o hormônio cortisol, melhorar o sistema imunológico, aumentando a resistência do organismo às doenças. Até o coração melhora e diminui o risco de enfarto. Os otimistas apresentam 55% menos risco de ter doenças cardíacas. Simplesmente olhar para a foto de uma pessoa que você ama ajuda a diminuir os hormônios do estresse.

As glândulas suprarrenais parecem ser o nosso termômetro do pensamento positivo no nosso corpo, pois está diretamente relacionada ao estresse e à produção de cortisona, um hormônio imunossupressor, ou seja, que diminui a ação do nosso sistema imunológico.

Pensar positivamente depende, também, de nossas crenças. Por exemplo, se uma pessoa cresceu num ambiente onde ouvia “não se arrisque”, “isso não vai dar certo”, "isso não é para você", será mais difícil, quando adulta, ter pensamentos positivos em seus planos e projetos. 

O que dizer, então, de pensamentos negativos? Eles podem nos causar algum mal?

Também há unanimidade entre os cientistas. Sim, eles podem fazer mal à saúde. A grande quantidade de cortisol liberado no estresse crônico pode destruir até 25% dos nossos neurônios do hipocampo, região responsável pela nossa memória e aprendizagem, segundo a psicóloga Susan Andrews. “Por isso, quando estamos muito estressados e irritados, ficamos confusos e esquecidos”, explica. É comum não saber onde colocamos a chave do carro ou outro objeto qualquer nessas situações. 



Remoer o passado é prejudicial ao nosso corpo?

A neurociência comprovou que nosso cérebro não faz distinção entre lembrança e imaginação. Os mecanismos que usamos para acessar nossas memórias são os mesmos que usamos para imaginar as coisas.
O médico Régis Cavini avaliou a relação entre a lembrança de acontecimentos traumáticos e o funcionamento do cérebro. 

Descobriu que, ao evocarmos uma memória traumática, a secreção de hormônios associados ao estresse aumenta como se estivéssemos revivendo aquela experiência.
“Ao lembrarmos de um trauma, o vivenciamos outra vez em sua plenitude metabólica e emocional", diz o pesquisador que conduziu a investigação no Instituto de Psicologia da USP. Aí pode estar a explicação científica para a antiga ideia de que remoer o passado faz mal ou de que desejar o mal a alguém faz o "feitiço virar contra o feiticeiro".

Convém repensar seus hábitos se você coloca o seu pensamento frequentemente em notícias e eventos negativos, se você conversa muito sobre problemas, doenças, crises financeira, política, violência e temas afins, pois poderá sentir-se triste e angustiado. Convém, também, ficar atento ao hábito de remoer suas perdas do passado. Qual é a garantia que você tem que acontecerá algo na sua vida novamente só porque isso aconteceu no passado?

Mude seu foco para os aspectos positivos da vida. Coloque seu pensamento no modo positivo e, com certeza, vai sentir alegria, paz, tranquilidade e emoções afins.
“O alimento que ingerimos é importante, mas as emoções são o alimento da alma e influenciam a nossa saúde e o nosso destino completamente”.
Até agora falávamos em pensamentos, porém parece que entrou um novo “personagem” nessa história:  emoções.

O que a ciência tem a dizer sobre nossas emoções?

Será que tem algum poder sobre o nosso corpo? Será que também podem nos causar danos ou benefícios?
Gregg Braden, em seu livro “Despertando no ponto zero”, descreve dois experimentos realizados que avaliam a interferência das emoções sobre o DNA. 

Um deles consistiu em observar o DNA da placenta humana, colocados em recipientes onde podiam medir suas alterações. Vinte e oito amostras foram distribuídas, em tubos de ensaio, a um número igual de pesquisadores, previamente treinados para gerar fortes emoções (raiva, medo, amor, compaixão, etc.). 
O que se descobriu foi que o DNA mudou de forma de acordo com os sentimentos dos pesquisadores.

Amor, Gratidão, Compaixão sobre o DNA
O DNA respondia relaxando e seus filamentos se esticaram. O DNA ficou mais longo. Além disso, códigos considerados positivos no DNA, aqueles que transmitem mensagens de restauração e equilíbrio para as células, tornaram-se mais ativos.

Raiva, Medo, Irritação sobre o DNA
O DNA respondia se encolhendo. Tornou-se mais curto e muitos códigos positivos se apagaram. E se conectaram novamente quando os investigadores voltaram a emitir sentimentos de amor, alegria, gratidão, harmonia e etc.

O outro experimento realizado consistia em retirar uma amostra de DNA de uma pessoa e colocar distante dela. O DNA foi medido eletricamente para saber se continuava conectado com a pessoa à distância. Quando ela tinha emoções, a dezenas de metros distante da amostra, esta tinha uma poderosa resposta elétrica, expressando respostas idênticas e simultâneas, indicando que continuava ligada à pessoa. 
Pararam de realizar a experiência quando chegaram a uma distância de mais de 80 km entre o doador e seu DNA, tendo os mesmos resultados de distâncias menores e sem atraso na transmissão.

Qual a ligação que os resultados destas experiências tem com a nossa situação presente?
Simplesmente que ativamos o que estamos vivendo por meio de nossos SENTIMENTOS.
Nossos pensamentos alimentam nossas emoções, quer sejam boas ou ruins.
Quando unimos o poder da emoção com a direção do pensamento criamos um sentimento. Este é gerado no coração e se comunica com um campo que liga todas as coisas. 

Alguns cientistas quânticos chamam esse campo de holograma quântico, outros chamam de mente de Deus ou Universo. Não há um consenso em relação ao nome. O que importa é que esse campo vai corresponder à natureza desse seu sentimento interior.
Existem provas científicas de que o coração nos envia sinais emocionais e intuitivos para nos ajudar a governar a nossa vida. Em vez de simplesmente bombear sangue, o coração dirige e promove o alinhamento de muitos sistemas do corpo, de modo a fazer com que funcionem em harmonia uns com os outros (Doc Childre e Howard Martin – Institute HeartMath – Califórnia – USA).

Dentro do coração existe um pequeno cérebro, um sistema nervoso independente, com aproximadamente 40.000 neurônios, o "cérebro" do coração. Este complexo neuronal é gerador de uma inteligência própria, diferenciada e altamente intuitiva, que processa informações e envia sinais para o cérebro, em seu sistema límbico e neocórtex, que é a parte do cérebro responsável pelo raciocínio e pensamento. 
O campo eletromagnético do coração é cerca de 5.000 vezes maior que o campo do cérebro. Daí podemos concluir a importância dos sentimentos em vez dos pensamentos.
Nosso sentimento é o mecanismo de resposta para sabermos se estamos “atraindo” coisas que queremos, ou que não queremos.
Como vimos até aqui, podemos concluir que recebemos exatamente o que sentimos. Não só o que pensamos.

Com base nessas informações, agora podemos compreender com facilidade porque perdemos aquilo que temos medo de perder. 


Nosso cérebro não distingue uma realidade de uma imaginação. Quando sentimos medo, seja do que for, acabamos criando uma imagem mental daquilo que tememos, com muita riqueza de detalhes. Além disso, impregnamos essa imaginação com EMOÇÃO, nesse caso, negativa: medo, pavor, ansiedade.

Sentimentos e emoções são vibrações, que se manifestam no corpo humano como ondas eletromagnéticas (biofótons) de determinadas frequências (ou comprimentos de onda). Você pode mudar sua realidade mudando a frequência dos seus pensamentos e coisas que você deixa entrar em seu campo energético todos os dias.

Você pode criar, atrair ou conseguir tudo o que quiser, só não consegue porque não acredita na própria capacidade, gerando um sentimento de dúvida. As crenças limitantes e julgamentos formam bloqueios que impedem que você realize seus desejos. Se estes padrões forem apagados, você pode mudar a sua vida. Lembre-se, porém, de que não podemos mudar as outras pessoas. Isso é um processo individual.

Pelo visto, parece que o pensamento que desperta uma emoção tem o poder de criar uma realidade. As pessoas que desconhecem isso, usam a sua capacidade contra si mesma ao imaginar e colocar emoções em suas cenas mentais de perdas.
 
 
Dedicamos esse post aos pais e educadores


O medo faz parte do nosso instinto, é um mecanismo de defesa, de perpetuação da espécie. Sem ele, correríamos riscos de morte. É ele quem faz com que tenhamos cuidados, que calculemos os riscos durante um procedimento ou atividade. Não tem nada de errado em ter medo. Isso é inerente ao ser humano. O problema é quando o medo nos paralisa, impedindo de fazer o que desejamos, de realizar nossos planos e sonhos.
Como esse medo paralisante se desenvolve em nós? Em que momento ele começa a nos prejudicar? 

Para responder a isso precisamos compreender como se formam nossas crenças. Quando elas nos causam limitações, as chamamos de crenças limitantes. 
Elas se formam a partir das experiências negativas que temos desde a infância. 
A criança vai recolhendo informações de todas as situações vividas e vai interpretando-as. Como temos a tendência a generalizar, basta que aconteça algo errado algumas vezes para pensar que será sempre assim. E no momento em que ela passa acreditar que será dessa maneira, passa a padronizar seu comportamento e para de questionar se aquilo é realmente verdade. Acabou de ser instalada uma crença limitante! 
A idade em que elas se formam, tanto as negativas quanto as positivas, geralmente, ocorrem na primeira infância, até os sete anos.
As crenças são opiniões formadas pela fé e convicção. Se forem questionadas, não tem explicação racional ou lógica. “São assim porque são. Porque meus pais diziam que era assim, que meus avós faziam dessa maneira…” 

Os comportamentos, as avaliações e os comentários dos pais contribuem para a formação de crenças na criança. 
O método de educação que é passado ao filho é baseado nas experiências de vida dos pais. Isso é natural, afinal julgam fazer o melhor para seus filhos. O problema é que muitos pais desenvolvem medos com ameças e crenças limitadoras. 

Quantos adultos têm medo do escuro, porque seus pais diziam à criança que encontraria personagens atemorizantes fictícios de histórias ou folclore caso fossem em algum lugar que os pais não desejavam? 
Os professores das séries iniciais também tem uma participação importante nisso, pois podem criar outras crenças ou reforçar às dos pais. 

Pais e educadores precisam ter muito cuidado com o que dizem. Não façam comentários humilhantes e/ou vexatórios. Precisamos educar, sim é verdade, porém não temos o direito de criar adultos limitados no futuro. 

Quando precisar reprender uma criança, fale da sua atitude inapropriada, nunca da sua identidade. Você pode conversar e dizer que não ficou contente com o que ela fez, porém jamais use expressões como “você é burro, não aprende nunca”. A criança poderá acreditar que não é boa o bastante. E como isso poderá se manifestar na sua vida adulta? Perdendo sempre seus empregos, por exemplo. Reforçando, ainda mais, aquela crença. 

Existe uma grande diferença entre fazer e ser. Atitudes podem ser modificadas. No entanto, como modificar a imagem que uma criança tem de si mesma, como pessoa, o seu “eu”? 
As crenças que atingem a nossa identidade são as mais limitantes. São a partir dos comentários que a criança ouve que construirá a imagem que ela terá de si própria. 

O que você acha que acontecerá se ela escutar: “Você não presta pra nada…”, “você é estabanado”, “você é burro”, “seu irmão é melhor que você”, “isso é demais para você, procure algo que esteja ao seu alcance” ou “sua voz é horrível”? 
Para a criança, os pais sempre estão certos. São os seus modelos. As palavras deles têm um peso muito grande. Afinal, eles representam a autoridade. 

Quanto a falar em público, é comum encontrarmos adultos que tiveram experiências negativas na infância ou que receberam comentários limitadores ou humilhantes dos pais e/ou dos professores. 

Não exija perfeição de suas crianças ou de seus alunos. Valorize o esforço dela, mesmo que não tenha ficado como “você” desejava. Lembre-se, não está bom, ainda! É só uma questão de repetição e treino. Nós também não somos perfeitos. E aquilo que fazemos muito bem hoje, no início não foi assim, nós também tivemos que praticar bastante.

Não faça comparações entre duas crianças, principalmente irmãos. Cada ser humano é único. Cada um tem a sua forma de enxergar aquela experiência que está vivendo. Não existe apenas uma única maneira ou a correta, de entender ou codificar o que nos rodeia. 
Vários filhos passam pela mesma experiência e cada um reage de uma forma distinta. Por exemplo, uma criança sai correndo para brincar e tropeça em algo no chão e cai. Uma poderá concluir mentalmente: “preciso ter mais cuidado ao correr”, enquanto outra poderá pensar “correr é perigoso, não vou mais correr”. 

É comum as escolas fazerem apresentações para as famílias em datas comemorativas, dias das mães, pais, etc. São nessas ocasiões que os pais e educadores precisam estar atentos, pois podem contribuir para criar um futuro adulto com medo de falar em público. Aponte os pontos positivos. Valorize a  postura da criança, a sua coragem de subir lá e declamar aquela poesia diante de tantas pessoas. Incentive-a a continuar, pois isso contribuirá para melhorar o seu desempenho. 

Os professores precisam inibir comportamentos de outras crianças como rir ou debochar enquanto uma expressa a sua opinião. Criem um clima afetuoso, amigável e respeitoso na sala de aula. 
Quanto mais à vontade as crianças estiverem para errar, melhores oportunidades terão para refletir e procurar novas estratégias. Afinal, não existe fracasso, apenas oportunidades para aprender. Criem oportunidades e desafios possíveis de acertos para a criança. E à medida que ela vai conseguindo, proponham novos desafios. Sempre reforçando a sua identidade e a sua capacidade. 

Em 1968, os pesquisadores Robert Rosenthal e Lenore Jacobson, da Harvard University, realizaram um estudo numa escola fundamental da Califórnia. 
Aplicaram um teste de inteligência em todos os alunos. Depois, escolheram 20% dos alunos por sorteio. E disseram para os professores que escolheram pelos resultados dos testes. Afirmaram que tais crianças tiveram um excelente resultado no teste e que apresentariam um rendimento elevado durante o ano letivo. 
Os nomes das crianças foram revelados somente aos professores. Nenhuma criança ficou sabendo dos resultados. 

A única diferença que havia entre tais crianças e as demais, era a expectativa criada na mente dos professores. Como eles esperavam que tais crianças agissem e se comportassem como crianças inteligentes, as trataram como se elas realmente fossem mais inteligentes e talentosas que as demais.  

Todas as crianças foram testadas novamente no final do ano. Aqueles 20% tiveram realmente uma performance significativamente melhor que as demais crianças. 
Por que isso aconteceu? Porque os professores mudaram suas atitudes em relação a tais alunos. Ficaram mais receptivos, envolvidos com sua aprendizagem. Criaram um clima de afetividade, entusiasmo e confiança que influenciou positivamente o desempenho de tais alunos. 
Na psicologia ficou conhecido como “Efeito Pigmalião”. E o inverso, que infelizmente também é verdade, é chamado de Efeito Golem. 
Isso evidencia a importância dos professores na formação de crenças, tantos positivas quanto negativas em seus alunos. 

Algumas vezes a criança nem precisa passar por uma experiência negativa, basta ver a reação do pai ou da mãe diante de algo que já passa a acreditar naquilo. Por exemplo, se a mãe tem uma reação muito intensa ao ver uma barata, muito provavelmente a criança passará a ter medo também. Pois ela tem uma forte identificação com as pessoas que lhe são significativas e passa a introjetar comportamentos como se fossem seus. 
O que você acha que acontecerá se os pais contarem em casa, diante dos filhos, sobre suas experiências negativas em reuniões do trabalho, demonstrando e falando sobre o seu medo de falar em público? 

Veja alguns exemplos de outras crenças limitantes que os pais podem transmitir para os filhos, falando e expondo a sua opinião, e que podem sabotar o futuro sucesso financeiro do filho: 
Dinheiro só traz desgraça; 
Todo rico é ladrão; 
Dinheiro não traz felicidade; 
Dinheiro é sujo; 

Que sabotam a felicidade nos relacionamentos: 
Não nasci para ser feliz; 
Ninguém vai me querer; 
Nenhum homem presta; 

Que sabotam o sucesso no trabalho
O sucesso atrai pessoas falsas; 
Quanto mais sucesso, mais responsabilidade e menos tempo para aproveitar a vida; 
Isso não é para mim; 
É melhor trabalhar como empregado. Ser patrão tem muitas responsabilidades; 
Quem nasceu para tostão nunca vai chegar a milhão”; 

Ao conversar com seu filho, utilize um vocabulário que ele consiga compreender o seu real significado. 
Imagine o que uma criança poderá pensar e, até mesmo, fantasiar ao ver seu pai descontrolado, irritado, dizendo que se atrasou para o jantar porque ficou “preso no trânsito”? Algumas crianças podem perguntar o que é ficar preso no trânsito. Outras ficam assustadas e não perguntam. Comentários dessa natureza, podem fazer com que uma criança tenha medo de dirigir quando adulto. 
O episódio em si é esquecido, ficando apenas a emoção gravada no seu inconsciente. 

Sempre que uma criança quiser falar em público, seja numa reunião de família ou na escola, apoie e valorize. Porém, tenha bom senso para não expor a criança a situações que possam ocorrer comentários vexatórios ou humilhantes. Verifique o contexto, as pessoas presentes e decida se é o local ou a situação é apropriada para isso. 

Os pais que têm medo de falar em público, precisam ter cuidado para não transmitir isso aos filhos. As crenças podem ser quebradas. Então, porque continuar a transmiti-las para outras gerações? Qual é a garantia que você tem que acontecerá o mesmo com seu filho, só porque aconteceu com você? 

Ouvimos pessoas dizer: “Eu já tentei de tudo e não perdi esse medo”. O que você realmente fez, o que é esse “tudo”? E o que você não tentou e que poderia ajudar? O que te impede de adquirir as habilidades de que precisa? Questione racionalmente as suas crenças. 

Agora, que entendemos que percebemos a realidade através das interpretações das nossas experiências, é possível investigar e descobrir o que tem por trás de um comportamento negativo. E descobrir que tem ali um condicionamento mental gravado e reforçado toda vez que algo semelhante acontece. 

Não é nossa intenção, nem deve ser a sua, em procurar culpados, tão pouco produzir sentimentos de culpa em ninguém. 
O que queremos é proporcionar uma reflexão para que pais e educadores tenham a consciência da sua importância na formação de crenças em uma criança. 

É possível formar crenças positivas, assim como podemos quebrar crenças negativas. Como fazer isso? Usando o mesmo princípio para a formação dela, a repetição. Reforçando aspectos positivos, principalmente, na identidade da criança: “Você é inteligente”, “você consegue”, “quanto mais você tentar, mais fácil será”, “você está indo bem”, “estou orgulhoso de você”, “você é bom nisso”, “parabéns”! 
Desenvolva a autoconfiança e autoestima da sua criança. Soltem as amarras e permita que elas tenham um futuro brilhante. Você é responsável por isso.


Imagine se você pudesse fazer qualquer coisa no mundo sem sentir medo ou qualquer sentimento negativo. O que você faria? Quem você seria hoje? Onde você estaria? 

O nosso medo de fracassar é implantado na infância devido a excessiva proteção dos pais. Quantas vezes você já ouviu a palavra “Não!”, “Cuidado!” ou “Isso não vai dar certo!”? 

Após algum tempo começa-se a ter cuidado com o que se faz. Procuramos aprovação de uma figura de autoridade para nos certificarmos que está tudo certo. 

A medida que vamos crescendo, essa crença negativa se torna inconsciente. Nós nem sabemos que ela está lá, latente, direcionando nossas escolhas; vivemos nossas vidas da melhor forma possível.....dentro dessas “grades”.

Superar o medo do fracasso não é fácil, mas pode ser feito, desde que você esteja determinado a vencer essa barreira. Não existe nenhuma pílula mágica que irá transformá-lo em um herói destemido, existe sim passos que o deixarão mais próximo da liberdade, tais como: 

Simplificar 

“Coragem é a capacidade de agir apropriadamente mesmo quando morrendo de medo.” General Omar Bradley
É difícil imaginar algo complexo e, se tentar, vai sentir-se sobrecarregado e sem motivação. A meta, qualquer que seja, parecerá impossível, então para que tentar?

Simplifique as tarefas, defina pequenas metas atingíveis em um curto espaço de tempo (semanal, quinzenal…). É como se o seu objetivo maior fosse o centro de uma cebola. Retirando pétala por pétala (metas menores) logo alcançará o que deseja. Experimentar resultados satisfatórios aumentará a sua motivação e sua persistência para alcançar uma meta mais complexa. 


 Fracassar é Inevitável 

“O segredo da felicidade é liberdade e o segredo da liberdade, coragem.” Thucydides
Vamos ser honestos, fracasso é inevitável, caso você escolha viver uma vida notável. Acreditamos que você opte por uma vida cheia de paixão, significado e propósito. Mas isso não vai acontecer se você sucumbir a seus medos e permanecer na sua zona de conforto. Mais cedo ou mais tarde você vai ter de superar o medo do fracasso, bem como muitos outros medos durante a sua vida. Se você quer a vida dos seus sonhos, faça o fracasso parte dela. 

Falhar mais 

“O homem que teme o sofrimento já está sofrendo pelo que teme.” Michel de Montaigne
Quanto mais você "falhar", mais rápido conseguirá o sucesso. Não existe falha, apenas “feedback”. Agarre a chance de melhorar o que está fazendo. Pergunte-se, o que posso aprender com isso? Recomece diferente, usando o que aprendeu.

Faça como Thomas Edison – quando questionado pelos seus companheiros sobre seus mais de 1000 fracassos –, ele disse que nunca fracassou, apenas aprendeu mil maneiras de como não se faz uma lâmpada.
A diferença entre uma pessoa bem-sucedida e o suposto “fracassado” é sua percepção de que o fracasso é parte do caminho.

O Fracasso é Temporário 

“O fracasso é um evento, nunca uma pessoa.” – William D. Brown
Pode parecer que o fracasso é permanente, mas não é. Sabemos disso, mas agimos como se fosse. 
Talvez o erro seja exatamente o que você precisa. Pode ser a lição que faltava para ter sucesso. O fracasso não é fácil, mas é o que vai fazer você a pessoa que você quer se tornar.

O medo do fracasso é apenas um pensamento que evoca sentimentos negativos. No entanto, isso não é real. Muitas vezes é exagerado e fora de controle. Por que dar poder aos seus pensamentos quando tudo o que eles fazem é levar você a se sentir mal?  

Identificar a causa raiz  

“Coragem é o medo aguentando um pouquinho mais”. Thomas Fuller
Você já se perguntou de onde o seu medo do fracasso se origina? Reserve algum tempo para você mesmo, sente-se, respire fundo por alguns instantes e pergunte-se quando o medo se formou. Nosso inconsciente pode nos responder com imagens, lembranças, sensações… observe o que você pode ver, sentir ou ouvir.

Quando identificar a causa, você verá que a sua interpretação do acontecido está longe de ser precisa. Procure dar um outro significado, encontrar uma nova explicação para o que aconteceu. 

Como se faz isso? 
Analisando o que aconteceu no passado com a sua percepção atual, “ver” com os olhos do adulto e não mais com os da criança. Se seus pais eram excessivamente protetores, ou se algum professor foi particularmente rigoroso, você verá que eles pensavam ser o melhor para você e, mesmo que não conseguiram fazer mais, tenha certeza que fizeram o melhor que eles podiam fazer dentro das possibilidades que tinham. 
Observe esse evento do passado como se fosse um filme e você um expectador assistindo. Você vai notar que a sua percepção do fato ocorrido no passado vai mudar.

É fundamental analisar todas as suas crenças negativas porque elas têm uma grande influência sobre o modo como você vive a sua vida.
  
Libertar sua Mente 

"A mente é tudo. O que você pensa, você se torna. "- Buddha
Os pensamentos podem ser eliminados, sentimentos podem ser aliviados, e os medos podem ser superados. Você pode enfrentar seus medos sozinho ou procurar ajuda com um profissional de Coaching, PNL, EFT, hipnose, terapia.

A vida é cheia de possibilidades, portanto, deixe de ser escravo de sua mente, sua programação e as crenças da sociedade. O que você pensa você se torna, portanto certifique-se de acertar no interior antes de culpar o exterior. 
Muitas pessoas passam a vida buscando mais dinheiro, melhores relacionamentos, felicidade e acabam onde começaram. Porque buscam fora, quando tudo o que queriam estava diante deles. 

Mudar sua Perspectiva 

“O impossível, em geral, é o que não se tentou.” Jim Goodwin
Quem te ensinou que o fracasso é uma coisa ruim? Porque nos sentimos mal, então deve ser ruim? Será que isso é verdade? Toda crença e pensamento que nos faz sentir mal deve ser examinado.

Qual é o benefício que o medo do fracasso nos traz? Pode existir algo de positivo no fracasso? Com certeza. O fracasso nos dá muitas informações. Ele nos mostra onde erramos e quais os pontos que precisam ser aprimorados. Cada “fracasso” nos dá outra chance de um novo pontapé inicial. E se encararmos dessa forma, sem sombra de dúvida, experimentaremos o sabor da vitória.

Todos nós temos nossos medos e eles estão lá por alguma razão. O medo tem um papel fundamental na nossa preservação, sem essa ferramenta não existiríamos como espécie. Use-o como tal, como ferramenta e não como limitação.
O mesmo vale para a vida, aprenda com os momentos difíceis, porque, certamente, eles passam. 

Auto Crescimento 

"Obstáculos são aqueles perigos que você vê quando tira os olhos de seu objetivo. Henry Ford"
Todos nós temos os mesmos medos básicos. Alguns lidam bem com eles e outros ficam aprisionados. Use seus medos como placas de sinalização que indicam onde você tem espaço para crescer. O medo do fracasso é algo que todo mundo enfrenta em um ponto ou outro. Este não é o fim do mundo, mas o início de uma jornada incrível.

O medo do fracasso pode parecer horrível para você, mas de novo, isso é sua imaginação falando. Verifique suas mensagens mentais, quais imagens surgem quando você pensa em fracasso? O que você vê? Você se vê falhando na frente de um grande grupo de pessoas, que, em seguida, continuam a rir e apontar? Eles são apenas pensamentos. Na grande maioria das vezes a plateia está torcendo por você, interessada no que tem a dizer. 

Acolher o Medo 

“O modo mais seguro de falhar é não se determinar a obter sucesso.” Richard Brinsley Sheridan
Todo mundo tem medo, em maior ou menor grau. Ele está encravado em nosso mecanismo biológico.

Quanto mais cedo você aceitá-lo, mais rápido você seguirá em frente. Não é o medo que o impede de ir atrás de seus sonhos, mas o que você decidir fazer por causa desses medos. 

Agir 

“Coragem é resistência ao medo, domínio do medo, e não ausência do medo.” Mark Twain
Limite as opiniões alheias. É natural que queiramos a opinião de pessoas queridas, porém isso poderá abalar a sua confiança. Lembre-se que criar o futuro é a maneira mais segura de prevê-lo. E só você pode fazer isso.

Não importa o que, se você agir, você acabará no lugar certo. Quando você mistura ação com a orientação que vem do seu coração, o seu progresso será rápido, poderoso e gratificante. Enquanto a maioria das pessoas sentam-se à margem esperando o momento perfeito, você já estará lá, aprendendo, fazendo e crescendo. 

O aprendizado que o fracasso nos proporciona é imprescindível para o sucesso. E é isso que devemos estar atentos. Tenha a sensibilidade para não repetir os mesmos erros. Encontre alguém que possa lhe ajudar a ver as situações por ângulos diferentes. Pode ser um amigo ou um profissional.

Reflita um pouco, qual é a forma básica e natural que todos nós usamos para aprender desde que nascemos? Não é por tentativa e erro? Quantas vezes uma criança cai quando começa a caminhar? Será que ela gosta de “falhar”? Ou ela insiste até conseguir caminhar com firmeza porque seu desejo e sua expectativa é maior que o medo? Só não falha quem não se propõe a desafios. 

Viver no Presente 

“Não resida no passado, não sonhe com o futuro, concentre a mente no momento presente.” - Buddha
A maior parte das pessoas vive relembrando o passado ou imaginando o futuro. Lamentamos o que fizemos (ou deixamos de fazer) ou nos preocupamos com o que está por vir. O crítico literário Sainte-Beuve dizia que “a preocupação com o passado rouba-nos metade do presente; a preocupação com o futuro rouba-nos a outra metade”.

Algumas pessoas ficam presas ao passado devido a situações negativas e traumáticas pelas quais passaram. Outras ficam presas ao saudosismo de experiências positivas, desejando apenas que o tempo volte atrás. 

Fazer o que Gosta ou Apaixonar-se pelo que Faz 

“A um coração valente nada é impossível.” Jaques Coeur
Por último, mas não menos importante, é seguir a sua paixão. Se ainda não sabe pelo que é apaixonado, busque até encontrar. Quem sabe fazer teatro, tornar-se um palestrante ou fazer algum curso superior e buscar aquela carreira tão sonhada. A vida é cheia de possibilidades. Tudo é possível com planejamento e persistência.

Dependendo do sonho, pode levar 5 a 10 anos ou mais. Independente do tempo, ser apaixonado por alguma coisa e trabalhar nessa direção é muito melhor do que se sentir preso e nada fazer para mudar. Sentir-se frustrado porque o que se deseja parece estar longe de acontecer, é focar na linha de chegada, deixando de aproveitar e se divertir com a caminhada.

Toda escolha tem seu preço e qualquer atividade tem coisas boas e ruins. No entanto, quando se ama e acredita-se no que está fazendo, tudo fica mais fácil.

Há quem diga que é possível apaixonar-se pelo que se faz e que isso é uma questão de aprendizagem. Pode até ser possível e mais fácil. Pode ser que buscar por algo que se gosta seja mais difícil, pois é o movimento de mudança que requer um trabalho maior, no entanto, é o que nos dá mais motivação para enfrentar os desafios que surgem durante a caminhada e nos permite viver em paz com a escolha que fizemos.

Caso tenha algum projeto ou ideia, coloque-a à prova o mais cedo possível. Não espere até ter a certeza de que tudo está perfeito. Isso o deixará “engessado”, inibirá a criação, a tentativa e erro.

Teste a sua ideia ou seu projeto assim que estiver bom o suficiente. E depois vá aparando as arestas. Sempre atento aos resultados desses testes e redefinindo os planos.

Não é o fracasso que nos limita e paralisa. É o medo.
É natural e todos têm medo do desconhecido. Mas, por certo, ele acabará quando aquilo não for mais uma novidade. Ouse experimentar coisas novas.

O ser humano não tolera o fracasso, mas tolera o medo que é incapacitante e o maior ladrão de sonhos. Liberte-se!